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Dr. Márcio Bernik, psiquiatra e coordenador do Programa de Ansiedade do IPq – Instituto de Psiquiatria, fala sobre Ansiedade. Confira a entrevista no Portal Drauzio Varella.

ANSIEDADE EM 4 PERGUNTAS | MÁRCIO BERNIK

Luiz Fujita Jr é jornalista, editor do Portal Drauzio Varella e criador do podcast Entrementes, sobre saúde mental. @luizfujitajr

thumb x perguntas ansiedade

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A palavra é usada de forma generalizada para muitas situações não clínicas. Especialista responde algumas das 4 perguntas mais frequentes sobre ansiedade.

 

Estamos todos ansiosos? Para esclarecer as principais dúvidas sobre o transtorno de ansiedade e suas diferenças em relação à ansiedade normal do dia a dia, convidamos o dr. Márcio Bernik, médico psiquiatra e coordenador do programa de ansiedade do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.

Este conteúdo faz parte de uma parceria entre o Portal Drauzio Varella e o Grupo DPSP.

O que diferencia a ansiedade normal da patológica?

As manifestações físicas, ou mesmo as vivências emocionais da ansiedade patológica, são as mesmas para todos, mesmo nos que não têm os transtornos. A diferença é o prejuízo funcional (incapacitação ou prejuízo competitivo) e/ou o sofrimento excessivo.

Acho que posso sofrer de transtorno de ansiedade. O que devo fazer?

O mais importante é buscar informações. Hoje tem-se acesso muito grande a elas. Seus sintomas podem ser identificados para verificar sua compatibilidade com aqueles presentes nos transtornos de ansiedade: Transtorno generalizado, caracterizado por preocupações excessivas; transtorno do pânico, com crises súbitas de mal estar; ou algum tipo de fobia.

Caso os sintomas estejam presentes, é preciso buscar tratamento.

O tratamento mais usual são drogas muito específicas. Alguns tipos de antidepressivos, anticonvulsivantes (que, em doses baixas, têm um efeito efetivo) e sempre associados a uma forma muito específica de psicoterapia: a terapia comportamental cognitiva voltada para os transtornos de ansiedade. É importante ressaltar que os medicamentos atualmente usados para o tratamento não geram dependência.

Os transtornos de ansiedade não curam sozinhos, a tendência normal é a cronificação. Daí a importância do uso de tais medicamentos. Com os remédios e a psicoterapia, a maioria dos pacientes tem um bom resultado.

Uma pessoa com ansiedade tem risco maior de sofrer de outros transtornos psiquiátricos?

Os transtornos de ansiedade são transtornos crônicos. Sem tratamento, eles tendem a evoluir em longo prazo e começam, então, a aparecer sequelas. A mais comum é a depressão, que pode aparecer em 40% a 60% dos pacientes (80% de todos os quadros de depressão evoluem de quadros de transtorno de ansiedade não tratado).

Outras sequelas comuns são abuso de álcool ou outras substâncias tranquilizantes, como relaxantes musculares.

Assista ao vídeo completo

 

https://drauziovarella.uol.com.br/videos/em-x-perguntas/ansiedade-em-4-perguntas-marcio-bernik/