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O coordenador do Ambulatório de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do IPq, Alexandre Saadeh, falou ao portal UOL sobre pansexualidade.

Entenda a pansexualidade, orientação sexual de Bianca Andrade, a Boca Rosa

De Universa

26/06/2021 04h00

Em entrevista a Universa, a blogueira Bianca Andrade relembrou como foi descobrir que se identificava como pansexual, alguém que tem atração por todos os gêneros. “Nem eu sabia o que eu era. Quando eu fui responder uma entrevista, perguntaram ‘Você é bi, como descobriu?’ E comecei a lembrar como eu descobri. E aí pensei: ‘pera’, não é pelo gênero, não é por ser homem ou mulher, é pela pessoa. Quando fui estudar um pouco sobre isso, vi que pansexual é o que me caracterizava mais”, recorda a empresária, dona da marca de maquiagem Boca Rosa Beauty.

Leia na íntegra a entrevista de Bianca Andrade a Universa: “Fera de Batom: Milionária, pansexual, ex-cancelada e agora, mãe. Bianca Andrade, o cérebro por trás do império Boca Rosa”

Pansexual é a denominação que abarca quem sente atração física, desejo sexual e amor independentemente de sexo ou identidade de gênero. Confundido com a bissexualidade, que é definida como a atração por mais de um gênero, em geral homem ou mulher, o termo vai além e inclui as pessoas não-binárias — aquelas que não se identificam como gênero feminino, nem masculino.

“A pansexualidade tem a ver com a noção de que o ser humano é livre para transar com quem quiser, não precisa ser homem ou mulher, pode ser trans, não-binário, quem quer que seja”, afirma Alexandre Saadeh, coordenador do ambulatório transdisciplinar de identidade de gênero e orientação sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. “É a caixinha da vez”, diz.

O médico acredita que a possibilidade de uma orientação mais fluida é ainda mais determinante no caso dos jovens, porque ainda estão desenvolvendo, amadurecendo e descobrindo a própria sexualidade.

No guarda-chuva da diversidade de gênero e das sexualidades, novas letras chegam à sigla. “As pessoas precisam de um nome para si mesmas. O pertencimento a um grupo, saber que não se está sozinho dá certa tranquilidade”, argumenta Sadeeh. Para ele, entretanto, o mais importante é que sexualidade seja vivida de uma maneira livre e integral, a despeito de definições ou sigla.

*Com informações da reportagem “Pansexualidade: o que quer a orientação sexual que deseja todos os gêneros”publicada em 21 de janeiro de 2020.

confira:https://www.uol.com.br/…/bianca-andrade-boca-rosa…