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Estudo inédito do IPq usa inteligência artificial para identificar risco de transtornos mentais graves em pessoas jovens 

O Laboratório de Neurociências do IPq – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, iniciou estudo inédito que usa algoritmos de inteligência artificial, com o objetivo de identificar o risco de desenvolvimento de transtornos mentais graves, esquizofrenia, depressão e ansiedade, em indivíduos jovens (18 a 35 anos).

“Em um ambiente preparado e equipado com câmeras – de celular mesmo -, estimulamos o paciente a falar sobre sua infância, relação com seus pais, relatos de sonhos, reações a imagens de crianças, animais e sobremesas saborosas, entre outras. Todas as suas expressões fisionômicas, reações e manifestações são gravadas e processadas pelo software, possibilitando análises de linguagem verbal e não-verbal”, explica o psiquiatra Alexandre Loch, coordenador do estudo.

Previamente ao início desse estudo, o pesquisador realizou uma pesquisa piloto com vídeos de 66 adultos jovens da cidade de São Paulo. Um algoritmo de inteligência artificial analisou as imagens e pôde determinar com exatidão de 80% quem estava em risco de desenvolver uma doença mental grave no futuro.  

Essa tecnologia poderá ajudar na detecção precoce de transtornos mentais, possibilitando a prevenção e tratamentos mais eficazes. O projeto é uma parceria com a  Wellcome Trust, instituição inglesa de fomento à pesquisa. 

Abaixo, o psiquiatra Alexandre Loch demonstra algumas das imagens geradas pelo software e analisadas pelo algoritmo:

Voluntários normais – homens e mulheres, de 18 a 35 anos, sem sintomas psiquiátricos, que tenham apresentado experiências incomuns em algum momento da vida (como ouvir barulhos e/ou vozes fora de contextos, ter a impressão de ver vultos, etc.), para participar de estudo que vai testar o uso de inteligência artificial para identificar risco de transtornos mentais graves em pessoas jovens. Informações e inscrições pelo e-mail: alexandre.loch@hc.fm.usp.br