Prof. Wagner Gattaz, Titular de Psiquiatria da FMSUP, fala sobre o estudo que investiga as bases genéticas da mediunidade, em entrevistada ao programa SInais Vitais com Dr. Kalil.

Sinais Vitais com Dr. Kalil: Estudo revela genes de médiuns e não médiuns
Pesquisadores identificam 33 genes exclusivamente presentes em médiuns, abrindo novas perspectivas para compreensão da mediunidade
A análise genética revelou 33 genes exclusivamente presentes em uma parcela significativa dos médiuns e em nenhum de seus parentes de primeiro grau. Alguns desses genes foram encontrados em até 90% dos médiuns estudados, sugerindo uma forte associação com a experiência mediúnica.
O professor Alexander Moreira Almeida explica: “A hipótese que fizemos foi que isso pode estar ancorado no DNA, nos genes da pessoa”. Ele acrescenta que o exoma, responsável pela codificação de 85% das proteínas que nos mantêm vivos, foi completamente analisado, revelando dados intrigantes.
Os pesquisadores especulam que essas diferenças genéticas podem estar relacionadas a uma maior sensibilidade perceptiva. “Será que os médiuns têm uma percepção, uma sensibilidade maior para perceber o que está acontecendo aqui?”, questiona Almeida, referindo-se a teorias que sugerem que o cérebro funciona como um filtro de informações do ambiente.